Segundo Janaína, seu filho adora ir para a escola e brincar com os amigos, sendo muito querido pelas crianças da sala. Ele participa das apresentações escolares, faz as coreografias das músicas e tem um desenvolvimento notável para a sua idade. Mesmo exigindo uma dedicação maior, Janaína destaca que seu filho consegue se desenvolver no seu próprio ritmo e tem um ótimo convívio com os colegas.
Essa história não é única. A psicóloga Cristiane Pertusi relata que muitos pais procuram seu consultório para compartilhar o progresso dos filhos com síndrome de Down, que evoluem consideravelmente devido ao convívio social. A psicóloga ressalta a importância da socialização para o desenvolvimento emocional e a autoestima dessas pessoas, permitindo que elas se sintam capazes e incluídas na sociedade.
A data escolhida para celebrar o Dia Mundial da Síndrome de Down tem como objetivo conscientizar e promover a inclusão dessas pessoas, garantindo que tenham as mesmas oportunidades e liberdades que qualquer outra pessoa. No Brasil, estima-se que uma em cada 700 crianças nasce com a síndrome, totalizando cerca de 270 mil pessoas no país.
A alteração genética que causa a Síndrome de Down é um erro na divisão celular, resultando em três cromossomos no par 21 em vez de dois. Essa condição é a causa mais comum de deficiência intelectual na população. Porém, profissionais como a psicóloga Alessandra Araújo ressaltam a importância da inclusão e do convívio social para o progresso e o bem-estar dessas pessoas.
Portanto, é fundamental que a sociedade demonstre empatia e ofereça oportunidades de inclusão a todas as pessoas, independentemente de suas condições. A cardiologista Janaína destaca a importância de iniciar as terapias desde cedo, para que as crianças com síndrome de Down atinjam todo o seu potencial de desenvolvimento. A mensagem que fica é de que essas pessoas são amorosas, desejam estar inseridas na sociedade e merecem oportunidades para se desenvolverem plenamente.