Segundo o deputado, o tupi teve uma difusão incomum para uma língua indígena na América. Ele destacou que o idioma foi fundamental para a unidade política do país, contribuindo também para o enriquecimento do vocabulário da língua portuguesa no Brasil e sendo uma referência da identidade cultural brasileira.
O PL 273/24 terá seus próximos passos analisados nas comissões de Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, Educação, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania. A tramitação seguirá o rito de caráter conclusivo, ou seja, o projeto será votado apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, sem a necessidade de deliberação no Plenário, a menos que haja decisões divergentes entre as comissões ou recursos assinados por 52 deputados para a apreciação da matéria.
Durante sua apresentação, o deputado destacou a importância do projeto para a valorização e preservação das línguas indígenas, reconhecendo o papel fundamental que esses idiomas desempenham na diversidade cultural do país. Com essa iniciativa, busca-se promover o respeito e a valorização das raízes e tradições dos povos originários, contribuindo para um ensino mais inclusivo e representativo nas escolas brasileiras.
Essa proposta de inclusão das línguas indígenas no currículo escolar demonstra um avanço na valorização da diversidade linguística e cultural do Brasil, reconhecendo a importância de preservar e promover a riqueza desses idiomas ancestrais. É fundamental que iniciativas como essa sejam apoiadas e implementadas para garantir um ensino mais inclusivo e respeitoso com a pluralidade de culturas presentes em nosso país.