Após a aprovação do texto-base, o Plenário agora está analisando os destaques apresentados pelos partidos, que visam modificar alguns trechos do projeto antes de sua aprovação final. Um dos pontos debatidos foi o aumento da carga horária da formação geral básica para 2.400 horas ao longo dos três anos do ensino médio, para os alunos que não optarem pelo ensino técnico. A carga horária total do ensino médio permanece em 3.000 horas, distribuídas ao longo dos 200 dias letivos anuais.
Além disso, os estudantes que não optarem pelo ensino técnico terão que escolher um dos itinerários formativos oferecidos: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ou ciências humanas e sociais aplicadas. Essa escolha permitirá aprofundar os estudos com um acréscimo de 600 horas ao longo dos três anos do ensino médio.
Durante a votação no Plenário, o Ministro da Educação, Camilo Santana, esteve presente acompanhando de perto as discussões e decisões dos parlamentares. Após um acordo com o governo, o relator do projeto, deputado Mendonça Filho (União-PE), conseguiu manter as principais diretrizes do texto original, garantindo avanços significativos para a educação no país.
Acompanhe as próximas atualizações sobre esse tema e as decisões finais do Plenário. Em breve mais informações estarão disponíveis para a população interessada em conhecer de perto as mudanças propostas para o ensino médio no Brasil.