Segundo Moro, durante o questionamento na audiência, ficou evidente que a ação da PF não possuía uma justificativa “razoável”. O senador enfatizou a importância do respeito à liberdade de imprensa e expressão, e ressaltou que é inaceitável utilizar a Polícia Federal com motivações políticas.
Moro comparou o incidente envolvendo Sérgio Tavares com um episódio anterior relacionado ao jornalista norte-americano Larry Rohter, que teve seu visto suspenso após publicar uma reportagem que desagradou ao Palácio do Planalto. O senador alertou que a conduta em relação ao português configura abuso de autoridade e prevaricação, defendendo uma revisão nos procedimentos da PF para evitar casos semelhantes no futuro.
O senador destacou a importância de a Polícia Federal focar seus esforços no controle de fronteiras para impedir a entrada de criminosos reais, como contrabandistas de armas, em vez de restringir estrangeiros que vêm ao país a turismo ou para trabalhar sem representar ameaça à população.
Moro encerrou seu discurso com a esperança de que a Polícia Federal retome um caminho correto no controle aeroportuário de fronteiras e assegure que situações como a de Sérgio Tavares não se repitam. O senador ressaltou a necessidade de garantir a segurança do país sem prejudicar aqueles estrangeiros que não representam riscos à sociedade brasileira.
