As vítimas, Joyce Ellen dos Santos Moreira, de 15 anos, e Maria Eduarda de Sousa Lira, de 17 anos, foram submetidas a torturas cruéis, incluindo golpes de faca, pá e pedaços de madeira, antes de serem mortas e enterradas no morro do bairro Parque Aliança, em Timon, no leste do Maranhão. O crime ganhou grande repercussão e gerou indignação na população.
Brenda, que fugiu para o Pará após o crime e foi capturada em julho de 2021, enfrentou o julgamento com acusações graves que a apontavam como uma das responsáveis pelas mortes. O promotor de Justiça alegou que ela teria participado das execuções com motivos fúteis, envolvendo tortura e emboscada que impediram a defesa das vítimas.
No entanto, a defesa de Brenda, representada pelo defensor público Hélcio Cruz Barros, argumentou que ela não teve participação nos crimes e nas ações da organização criminosa. Após a votação dos jurados, a acusada foi absolvida da acusação de homicídio qualificado, mas condenada por integrar a referida organização. O juiz determinou o cumprimento da pena em regime aberto, com o uso de tornozeleira eletrônica.
O caso das adolescentes Joyce Ellen e Maria Eduarda, que foram mortas de forma brutal após cavarem suas próprias covas, chocou a população e demonstrou a brutalidade de ações ligadas à criminalidade. A justiça, embora tenha proferido sua decisão, ainda tem o desafio de lidar com a complexidade dessas situações e garantir que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.