Alencar argumenta que a oitiva de Diego Alves é fundamental para garantir transparência e esclarecer os diversos acordos firmados sobre as áreas afetadas em Maceió. Além disso, a CPI também ouvirá Ricardo Antunes Melro, defensor público do estado de Alagoas, como testemunha convidada. O senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da comissão, foi o responsável pelo requerimento que convocou Melro, destacando sua atuação na defesa das vítimas da catástrofe causada pela exploração de sal-gema em Maceió.
Presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) e criada a partir de um requerimento do senador Renan Calheiros (MDB-AL), a CPI conta com 11 membros titulares e 7 suplentes. O prazo para o funcionamento da comissão se encerra em 22 de maio, com um limite de gastos estabelecido em R$ 120 mil.
Este é mais um capítulo da investigação que busca esclarecer os danos causados pela Braskem em Maceió e responsabilizar a empresa pelos impactos negativos gerados na região. A expectativa é que as oitivas dos defensores públicos contribuam para a elaboração de um relatório consistente e que aponte possíveis responsabilidades no caso.