O principal foco do debate no fórum foi a justiça social na transição energética, com destaque para a Margem Equatorial, uma faixa da costa que se estende do Amapá até o Rio Grande do Norte e apresenta um grande potencial de reservas de petróleo. A região receberá um investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisas a serem realizadas pela Petrobras nos próximos cinco anos, o que equivale a R$ 15,5 bilhões.
No Maranhão, dois campos foram destacados por seu potencial petrolífero, a Bacia de Barreirinhas e a Bacia do Pará-Maranhão, que estão inclusos na área de pesquisas da Petrobras. O presidente da Companhia Maranhense de Gás, Allan Kardec, salientou a importância do evento para o estado e para o país, citando a possibilidade de geração de empregos e aumento do PIB local.
Diversas autoridades e membros do secretariado estadual estiveram presentes no fórum, destacando a relevância dos debates. O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Pedro Chagas, mencionou o lançamento do programa Floresta Viva, voltado para a recomposição de áreas degradadas, como uma ação importante para uma transição energética responsável.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reiterou o compromisso da empresa e do governo federal com o desenvolvimento alinhado à preservação ambiental. Ele anunciou um investimento de US$ 800 milhões para pesquisas na Bacia de Barreirinhas e enfatizou a importância de um desenvolvimento sustentável para a região.
Em resumo, o Fórum Transição Justa e Segurança Energética foi um marco para o estado do Maranhão e para a região da Amazônia Legal, reunindo autoridades, especialistas e representantes do setor energético em prol de um debate qualificado sobre as questões ambientais e energéticas da região.