O decreto de emergência terá validade por 90 dias e tem como principal objetivo reforçar as ações já adotadas para controlar e combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Dentre as medidas destacadas no documento, estão a intensificação das visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito, bem como a utilização de larvicidas.
Uma das vantagens da declaração de emergência é a agilidade na destinação de recursos tanto do governo estadual quanto federal para os municípios afetados, o que possibilita um combate mais efetivo à doença. Além disso, facilita processos como a aquisição de insumos e medicamentos necessários para o tratamento dos pacientes.
Os dados epidemiológicos mais recentes revelam um cenário alarmante no Paraná, com quase 35 mil novas notificações de dengue e mais de 17 mil casos confirmados, resultando em 12 mortes. A disseminação da doença atinge praticamente todos os municípios do estado, com 92% deles registrando casos confirmados.
Atualmente, o Paraná ocupa a quarta posição no ranking nacional de incidência de dengue, com 1.366 casos a cada 100 mil habitantes. No entanto, a situação é ainda mais crítica em outros estados, como Espírito Santo, Minas Gerais e Distrito Federal, que lideram a lista com índices ainda mais alarmantes.
Diante desse cenário preocupante, o governo paranaense anunciou uma mobilização neste sábado como forma de intensificar a conscientização da população sobre a importância da eliminação de criadouros do mosquito. Vale ressaltar que o Paraná não está sozinho nessa luta, com outras nove unidades da Federação já tendo decretado emergência devido ao aumento de casos de dengue.
Portanto, é essencial que a população esteja engajada nessa campanha de combate à dengue, adotando medidas preventivas e contribuindo para frear a propagação da doença. A união de esforços entre governos e sociedade civil é fundamental para superar esse desafio de saúde pública.