A equipe médica do INC avaliou que não será necessária uma nova intervenção no coração de Bruno, o que era uma preocupação inicial. Após receber seis bolsas de sangue no Hospital Municipal Souza Aguiar, Bruno foi transferido para o INC, onde seu tratamento prosseguirá. A família do paciente autorizou a transferência, confiando no cuidado da equipe médica.
O sequestro do ônibus, que levava passageiros para Juiz de Fora, em Minas Gerais, foi realizado por Paulo Sérgio de Lima, que se desentendeu com traficantes da Rocinha e tentava fugir do Rio de Janeiro. Durante o sequestro, disparou contra passageiros e manteve 16 pessoas reféns por três horas, até se render após negociação com a polícia.
Paulo Sérgio, que havia obtido progressão de regime para o aberto com monitoramento eletrônico, descumpriu as regras e deixou a tornozeleira descarregar, não a reativando. Apesar de notificações da Secretaria de Administração Penitenciária ao Tribunal de Justiça, somente após o sequestro o juiz decretou sua volta ao regime semiaberto.
A população se mobilizou para doar sangue para os feridos no sequestro, resultando em um aumento de 189% nas doações. A solidariedade foi fundamental para garantir o atendimento necessário às vítimas. O Tribunal de Justiça instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias relacionadas aos fatos e as responsabilidades decorrentes do episódio. A situação reacende o debate sobre eficácia do sistema de monitoramento de presos em regime semiaberto e a necessidade de revisão dos protocolos de segurança.