Segundo o manifesto, a sociedade precisa de cidadãos informados, capazes de fazer escolhas com base em conhecimento preciso e participar do desenvolvimento democrático. A liberdade de leitura é um dos pilares dessa proposição, permitindo que o indivíduo tenha acesso a uma ampla variedade de obras que expressem uma diversidade de ideias. No entanto, ressalta-se a importância de resistir a discursos de ódio, falsidades e distorções de fatos.
Os autores devem ter assegurado o seu direito à liberdade de expressão dentro dos limites estabelecidos pelos direitos humanos internacionalmente reconhecidos. Da mesma forma, os editores devem ter a liberdade de publicar obras, enquanto os livreiros e bibliotecários precisam poder disponibilizá-las aos leitores sem restrições.
O manifesto destaca a necessidade de um ambiente propício para que autores, editores, livreiros e bibliotecários possam desempenhar suas funções de maneira livre e sem pressões externas que possam levar à autocensura. Deste modo, a sociedade deve promover a liberdade de expressão e garantir que todos os elos da cadeia editorial possam cumprir suas missões sem interferências.
Diversas associações renomadas assinaram o manifesto, incluindo a Federação Europeia e Internacional de Livreiros (EIBF), o Fórum Internacional de Autores (IAF) e a Associação Internacional de Editores (IPA). No Brasil, sete associações importantes também endossaram o manifesto, como a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Associação Brasileira de Autores de Livros Educacionais (Abrale).
Essa iniciativa conjunta visa reforçar a importância da liberdade de expressão e combater qualquer forma de censura que possa sufocar o debate de ideias e restringir o acesso à informação. A união dessas entidades representa um importante passo na defesa dos princípios democráticos que regem a sociedade contemporânea.