Essa iniciativa visa evitar a morte precoce, deficiências graves e melhorar a qualidade de vida dos bebês diagnosticados com essas patologias. Atualmente, existem mais de 5 mil tipos de doenças associadas a fatores genéticos, ambientais, infecciosos e imunológicos, o que reforça a importância do programa de triagem neonatal.
O Ministério da Saúde planeja expandir a rede do PNTN com a criação de 29 Serviços de Referência em Triagem Neonatal (SRTN) em todos os estados do Brasil, além do Distrito Federal. Esses serviços serão disponibilizados em unidades de saúde pública, filantrópicas, universitárias e privadas, visando atender a demanda por esses importantes cuidados de saúde neonatal.
Além do investimento financeiro, o programa também planeja investir em melhorias na logística, na atualização dos valores de procedimentos relacionados ao teste do pezinho, na capacitação para o uso de tecnologias avançadas de diagnóstico, dentre outras ações para aprimorar o atendimento e a eficiência do programa.
É importante ressaltar que o tratamento das doenças raras não tem cura, mas é fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes. No Sistema Único de Saúde (SUS), estão disponíveis ações preventivas, diagnósticas, de acompanhamento e de reabilitação para as pessoas diagnosticadas com essas enfermidades. A ampliação das ações do PNTN na Rede de Atenção à Saúde (RAS) e a formação de equipes especializadas são passos importantes para garantir um cuidado mais abrangente e eficaz para os recém-nascidos.
Em suma, o investimento no Programa Nacional da Triagem Neonatal demonstra o compromisso do Governo Federal em promover a saúde e bem-estar dos recém-nascidos, garantindo um diagnóstico precoce e um tratamento adequado para as doenças que podem impactar significativamente suas vidas.