Essa decisão representa um passo importante para a economia brasileira, especialmente para o agronegócio, que tem na China um dos principais destinos de suas exportações de carnes. Os novos estabelecimentos liberados para exportação incluem oito abatedouros de frango, 24 abatedouros de bovinos, um estabelecimento de termoprocessamento bovino e cinco entrepostos de carnes.
Segundo as informações divulgadas, parte dos frigoríficos foi auditada remotamente em janeiro deste ano, enquanto outros passaram por avaliação presencial de técnicos chineses em dezembro de 2023, com a presença de representantes do Ministério da Agricultura. Essa habilitação é resultado de esforços em busca de novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comemorou o acontecimento, destacando que o Brasil bateu recordes na abertura de mercados nos últimos anos. Com a abertura dessas 38 novas plantas frigoríficas, eleva-se para 106 o número de estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar carnes para a China.
A China importou do Brasil, em 2023, mais de 2 milhões de toneladas de carnes, totalizando mais de US$ 8 bilhões em negociações. Esse país é um importante parceiro comercial para a proteína animal brasileira, e a liberação desses novos frigoríficos demonstra o reconhecimento da qualidade do produto pecuário nacional.
O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, ressaltou a importância desse marco histórico para o setor agropecuário brasileiro, destacando a credibilidade e qualidade do trabalho da defesa agropecuária do país. Com a abertura de novas plantas frigoríficas para exportação, o Brasil fortalece sua presença no mercado internacional de carnes, gerando benefícios para toda a cadeia produtiva do agronegócio.