Após a operação, ainda não há confirmação se Bruno precisará passar por novos procedimentos cirúrgicos. Ele teve o coração, pulmão e baço afetados pelos disparos e teve que receber seis bolsas de sangue. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, fez um apelo por doações de sangue, mobilizando o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, a Rodoviária do Rio e a Viação Sampaio, empresa do ônibus sequestrado.
A concessionária responsável pela rodoviária precisou interromper o funcionamento do terminal por algumas horas, causando transtornos para os passageiros. O autor dos disparos que atingiram Bruno, identificado como Paulo Sérgio de Lima, já possuía antecedentes criminais por roubo no estado do Rio de Janeiro. Após a prisão de Paulo Sérgio, outras vítimas reconheceram o criminoso como responsável por roubos anteriores.
A investigação está em andamento e a polícia mineira está em contato com as autoridades do Rio de Janeiro para checar a vida pregressa de Paulo Sérgio em Minas Gerais. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio informou que o autor possuía progressão de regime para o aberto, com monitoramento eletrônico, mas descumpriu as regras e deixou de ativar o dispositivo.
A administração da rodoviária afirmou que não possui poder de polícia e, por isso, não pode realizar revistas com detectores de metais, que haviam sido removidos devido à falta de efetivo policial. Apesar disso, a Polícia Militar destacou que mantém uma base no interior do terminal e realiza patrulhamento na área externa.
O caso de Bruno Lima chama atenção para a segurança nos terminais de transporte e para a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir situações de violência como essa. A recuperação de Bruno e as investigações sobre o ocorrido continuam sendo acompanhadas de perto pelas autoridades competentes.