Segundo informações apuradas, o juiz da Vara de Execução Penal de Timon concedeu a liberdade para Carlos Cigano realizar um tratamento médico de três meses, decisão que foi contestada pelo Ministério Público. Além do caso da chacina, o fazendeiro também é investigado pela morte de um policial militar em Dom Eliseu, no Pará, e por deixar outro paraplégico em Matões.
O fugitivo foi capturado por policiais civis do Maranhão em junho do ano passado em uma fazenda no povoado São Gonçalo, em Matões, onde havia um mandado de busca e apreensão e outro de prisão contra ele. As vítimas da chacina de 2012 foram Francisca Marahana Pereira Batista, grávida de gêmeos na época, Rangel da Silva Lima, José Feitosa Pereira e Félix Guida dos Santos.
Dois homens, a mando do fazendeiro, chegaram ao local em uma caminhonete e abriram fogo contra um grupo de pessoas que jogavam baralho em frente a um bar. A mulher grávida e o esposo foram atingidos e mortos no local. A motivação do crime seria uma vingança pela morte de mais de 24 pessoas, porém, as vítimas eram inocentes e não tinham ligação com os crimes anteriores.
O promotor de Justiça, Paulo Alexandre Rodrigues, enfatizou que as quatro vítimas foram alvo de um engano e não estavam envolvidas na disputa familiar que resultou na chacina. A polícia continua em busca do fazendeiro foragido e pede a colaboração da população para obter informações que levem à sua captura.