Desde o crime, a família de Paula aguarda por justiça e esperam que os responsáveis sejam condenados. O processo envolvendo os acusados passou por duas audiências de instrução em 2022, ambas realizadas por videoconferência. Genilson, apontado como autor dos disparos contra a vítima, estava sob custódia no sistema penitenciário de São Paulo quando foi capturado em maio de 2021 durante uma operação policial de combate ao tráfico de drogas. Ismael, por sua vez, foi preso na cidade de Palmeirândia e negou as acusações de ocultação de cadáver.
O julgamento será presidido pelo juiz Pedro Guimarães Júnior a partir das 8h, no 2º Tribunal do Júri. O crime, que chocou a população de São Luís, ocorreu em julho de 2020 e a vítima, Paula Ferraz, foi vista pela última vez na companhia de uma mulher conhecida como “Índia”. Seu corpo foi encontrado após sua mãe receber vídeos e áudios dos supostos suspeitos indicando o local do enterro.
Os policiais encontraram o chinelo e a bolsa da vítima junto ao corpo, que foi morta a tiros. O suspeito de cometer o crime foi identificado pela Polícia Civil logo após o ocorrido, mas conseguiu fugir. O irmão do suspeito foi preso por participação no caso, porém não se verificou seu envolvimento no homicídio. No entanto, ele tinha em seu desfavor dois mandados de prisão por crimes cometidos em São Paulo e Penalva.
O julgamento dos acusados ocorre em um momento de clamor por justiça e a comunidade espera que a decisão do júri seja justa e condene os responsáveis pelo brutal assassinato de Paula Ferraz.