Segundo as investigações, o professor Ailton Lima, que era homossexual, teria convidado os dois suspeitos para acompanhá-lo a um motel. Durante o trajeto, os adolescentes teriam planejado matar o professor a pedradas com o intuito de roubar seu celular, configurando assim o crime como latrocínio.
Após tomar conhecimento do caso, equipes do 26º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Açailândia, em colaboração com a Polícia Civil, iniciaram um trabalho de levantamento de informações com o objetivo de localizar os responsáveis pelo homicídio.
Durante as diligências, as autoridades receberam informações de que um dos suspeitos era menor de idade e estaria escondido em uma kitinete localizada na Avenida Principal do bairro Vila Ildemar, nas proximidades de um posto de combustíveis.
As equipes policiais se dirigiram ao endereço indicado e, com a colaboração da avó e da tia do adolescente, descobriram que o menor havia saído minutos antes deixando para trás roupas manchadas de sangue.
Diante disso, os policiais decidiram aguardar no local e, aproximadamente 30 minutos depois, o adolescente retornou. Ele foi imediatamente abordado e confessou, de forma espontânea, sua participação no crime, fornecendo detalhes precisos da ação e indicando também a identidade de seu comparsa, que ainda está foragido.
A polícia segue em busca do segundo suspeito e as investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime que chocou a população de Açailândia. A comunidade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos de acordo com a lei vigente.