A ação, denominada de Operação Efesto, teve como destaque a prisão de um homem apontado como autor dos golpes de faca contra um policial militar durante um protesto de posseiros na MA-206 em novembro do ano passado. O suspeito, que tinha um mandado de prisão temporária em seu desfavor, foi encontrado na posse de uma espingarda calibre 28, o que resultou em sua autuação por posse ilegal de arma de fogo.
Além disso, outros três indivíduos foram presos e são suspeitos de integrar um grupo de jagunços que atua na região. Eles foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e associação criminosa. Durante a busca na fazenda, os policiais encontraram um arsenal considerável, incluindo um rifle calibre 38, dois revólveres calibre 38, cinco espingardas de calibre 12 e 36, uma pistola 380, entre outros itens.
O delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva, destacou que as investigações sobre os conflitos agrários na região estavam em andamento desde o ano passado, visando apurar tanto a violência no campo quanto a violência praticada durante o protesto na MA-206. Paiva ressaltou que a disputa envolve a proprietária atual da fazenda e famílias residentes na área, sendo motivada por questões de posse e dívidas não quitadas.
Os suspeitos autuados foram encaminhados para uma unidade prisional da região, enquanto as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos com o arsenal apreendido. Um segundo suspeito relacionado ao ataque ao policial militar ainda está foragido, com um mandado de prisão temporária em seu desfavor.
A Polícia Civil continuará trabalhando para esclarecer o caso e garantir a segurança na região, contando com a colaboração da população e demais órgãos de segurança pública.
