O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$4,982, com uma alta de 0,97%. Ao longo do dia, a moeda norte-americana operou em alta, sendo influenciada também pelos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. No pico do dia, por volta das 11h15, o dólar chegou a ser cotado a R$4,99, mantendo-se em patamares elevados.
No acumulado da semana, o dólar registrou uma alta de 0,53%, alcançando o maior nível desde o final de fevereiro. Em 2024, a divisa já acumula uma alta de 2,66%, refletindo a instabilidade do mercado financeiro nos últimos meses.
Por sua vez, o índice Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3, fechou o dia com uma queda de 0,99%, atingindo os 127.071 pontos. O destaque negativo ficou por conta das ações da Petrobras, que registraram fortes quedas após a divulgação do lucro da empresa em 2023.
As ações ordinárias da Petrobras apresentaram uma queda de 10,37%, enquanto as preferenciais recuaram 10,57%. O lucro líquido da empresa no ano passado foi de R$124,6 bilhões, o segundo melhor resultado da história. No entanto, a decisão da Petrobras de não distribuir dividendos extras desagradou os investidores, que esperavam uma remuneração mais generosa.
Além disso, a forte alta do dólar está atrelada à divulgação do aumento da criação de empregos nos Estados Unidos em fevereiro, mesmo com um ganho salarial abaixo do esperado. Esse cenário aumenta a expectativa de que o Federal Reserve, o banco central americano, adie o início do corte de juros na maior economia do mundo.
Diante desse panorama de incertezas nos mercados financeiros doméstico e internacional, os investidores seguem atentos às movimentações e aguardam por novas informações que possam influenciar as decisões de compra e venda de ativos.