Em suas palavras, a ministra ressaltou que os países que mais impactaram o ambiente devem arcar com mais responsabilidade financeira e tecnológica para compensar os danos causados. Por outro lado, aqueles que geraram menos problemas devem contribuir de forma proporcionalmente menor. Para Marina, se os países do G20 decidirem agir em conjunto, as mudanças climáticas podem ser revertidas para o bem da humanidade.
A ministra também fez uma crítica aos governos e empresas, afirmando que são estes os responsáveis pelo déficit nas ações de combate às emergências climáticas. Ela destacou a importância da ciência e da mobilização da sociedade civil na luta contra as mudanças climáticas, mas ressaltou a necessidade de uma transformação profunda no atual modelo de desenvolvimento.
Marina Silva enfatizou que mitigar e adaptar já não são mais suficientes, sendo essencial promover uma transformação no modo como a sociedade se desenvolve, a fim de enfrentar os desafios ambientais de forma efetiva. A ministra encerrou sua participação no evento reforçando a urgência em mudar o paradigma atual e não apenas lidar com as consequências sem atacar as causas do problema.