O feminicídio é caracterizado como um crime de homicídio doloso contra mulheres, motivado pela condição de sexo ou manifestação de desprezo por essa condição. A lei que define o feminicídio foi sancionada em 2015 e busca trazer mais proteção para as mulheres contra esse tipo de violência.
Em 2023, o estado de Mato Grosso registrou a maior taxa de feminicídio, com 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Enquanto isso, São Paulo apresentou o maior número absoluto de feminicídios, com 221 casos, mas com uma taxa menor em comparação com a média nacional.
O Distrito Federal teve um alarmante crescimento de 78,9% nos casos de feminicídio de 2022 para 2023, totalizando 34 mortes no último ano. Esses números refletem a urgência em se combater a violência contra a mulher em todas as regiões do país.
Em segundo lugar nas taxas mais altas de feminicídio estão os estados do Acre, Rondônia e Tocantins, com 2,4 mortes para cada 100 mil mulheres. Esses estados apresentaram variações diferentes no número de casos, com aumento no Acre, queda em Rondônia e crescimento em Tocantins.
Esses dados revelam a importância de políticas públicas eficientes e ampla conscientização da sociedade para enfrentar e reduzir o feminicídio no Brasil. É fundamental promover a igualdade de gênero e garantir a proteção e segurança das mulheres em todas as esferas da sociedade.