Dentre as capitais que tiveram as maiores elevações nos preços, destacam-se o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, com aumentos de 5,18%, 1,89% e 1,86%, respectivamente. Os produtos que mais contribuíram para esse aumento foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. O feijão, por exemplo, teve um aumento em todas as capitais analisadas, enquanto a banana variou entre 2,62% e 19,83% em comparação ao mês anterior.
Na análise anual, 12 capitais apresentaram alta nos preços, com variações que oscilaram entre 0,32% e 11,64%. As maiores quedas foram registradas no Recife e em Natal, com -7,79% e -7,48% respectivamente. O Rio de Janeiro foi apontado como a capital com a cesta básica mais cara, custando em média R$ 832,80, seguido por São Paulo, Porto Alegre e Florianópolis.
O Dieese, com base no valor da cesta mais cara em fevereiro, estimou que o salário mínimo deveria ser de R$ 6.996,36 para suprir as despesas básicas de um trabalhador e sua família, de acordo com a determinação constitucional. Esse valor ideal corresponderia a 4,95 vezes o salário mínimo atual de R$ 1.412,00. As informações coletadas pela pesquisa demonstram a importância de se manter atualizado sobre o custo de vida e como isso impacta diretamente na qualidade de vida da população.
