Os advogados de Bolsonaro solicitaram que os registros do processo sejam atualizados com os detalhes das últimas oitivas realizadas, que incluem os depoimentos dos ex-comandantes e de diversos outros investigados, incluindo ex-ministros do governo do ex-presidente. Bolsonaro prestou depoimento à PF, mas optou por exercer o direito de permanecer em silêncio, a mesma escolha feita por outros envolvidos, como o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
Os depoimentos de Freire Gomes e Baptista Júnior ocorreram entre o final de fevereiro e o início de março, sendo conduzidos na condição de testemunhas. Até o momento, a Polícia Federal não os implicou no suposto plano golpista. O depoimento de Freire Gomes foi extenso, durando cerca de oito horas, e permanece em sigilo, sendo considerado crucial para desvendar o planejamento de um golpe de Estado.
As declarações do ex-comandante do Exército estão sob sigilo, mas fontes indicam que Freire Gomes se defendeu alegando ter resistido à conspiração e envolvendo Bolsonaro na elaboração de um decreto sobre o golpe. Este depoimento se mostra relevante para esclarecer os acontecimentos e possíveis envolvimentos de autoridades no suposto plano golpista.
O desenrolar deste inquérito e a divulgação dos depoimentos podem trazer mais luz sobre as acusações de tentativa de golpe no país e as eventuais responsabilidades de figuras influentes do governo. A transparência e a ampla divulgação das informações são essenciais para a preservação da democracia e da justiça no Brasil.