Para os próximos anos, a projeção de inflação se manteve estável, com previsões de 3,51% para 2025, e 3,5% para 2026 e 2027. Esses números estão alinhados com as metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em janeiro, a inflação foi de 0,42%, puxada principalmente pela alta dos alimentos, resultado inferior ao registrado em dezembro (0,56%). No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA atingiu 4,51%.
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 11,25% ao ano. Diante do cenário econômico atual, o Copom já realizou cinco cortes consecutivos na Selic e sinaliza que esse ciclo de redução deve continuar nas próximas reuniões, com cortes de 0,5 ponto percentual.
A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano de 2024 em 9% ao ano, com projeções de queda para os anos seguintes, chegando a 8,5% ao ano em 2025 e mantendo-se nesse patamar em 2026 e 2027.
Além disso, as instituições financeiras elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,77% neste ano, e preveem expansão de 2% para 2025, 2026 e 2027. Em relação ao câmbio, a cotação esperada para o dólar é de R$ 4,93 para o fim de 2024 e R$ 5 no final de 2025.
Essas previsões indicam um cenário de inflação sob controle e expectativas positivas de crescimento econômico para os próximos anos no Brasil.