Além do depoimento de Sousa, a CPI também ouvirá Thales Sampaio, geólogo e servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Segundo Cunha, Sampaio foi fundamental ao ligar os eventos em Maceió à atuação da Braskem, sendo responsável por um laudo técnico detalhado após meses de pesquisa na região.
“Ele fez um laudo técnico, passou vários meses morando em Maceió, reuniu tecnologia do mundo inteiro e teve a responsabilidade de colocar no papel o que estava acontecendo”, explicou o senador durante a aprovação do requerimento de convocação na CPI.
Esta será a segunda oitiva da CPI, que no dia anterior ouviu acadêmicos especialistas no assunto. Eles trouxeram informações sobre os danos causados pela mineração do sal-gema em Maceió e as peculiaridades geológicas da região. A investigação busca esclarecer os impactos das atividades da Braskem no meio ambiente e na estrutura urbana da cidade.
A reunião desta quarta-feira promete trazer mais esclarecimentos sobre o caso e avançar nas investigações em busca de respostas para a população afetada. Os depoimentos de Mauro Henrique Moreira Sousa e Thales Sampaio serão fundamentais para o andamento dos trabalhos da CPI e para a busca por soluções e responsabilidades diante dos danos provocados em Maceió.