Marcelo Rech, representante da Associação Nacional de Jornais (ANJ), manifestou a necessidade de estender a taxação também para os desenvolvedores de inteligência artificial. Segundo Rech, esses profissionais se beneficiam do conteúdo jornalístico sem arcar com os custos associados à sua produção. Essa questão levantou um debate interessante dentro do Conselho, promovendo uma reflexão sobre como equilibrar a relação entre os diferentes agentes envolvidos no ecossistema da informação.
Outra conselheira, Maria José Braga, trouxe à tona a proposta da Federação Nacional dos Jornalistas de criar uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) como instrumento para a taxação do setor. A sugestão foi recebida com interesse pelos demais integrantes do Conselho, que reconheceram a importância de encontrar uma solução equilibrada que promova a sustentabilidade do jornalismo.
O debate sobre a taxação de plataformas digitais pela veiculação de conteúdo jornalístico continua em pauta, levando em consideração as diferentes experiências internacionais e as propostas apresentadas pelos diversos atores do setor. A busca por um modelo que promova a valorização do trabalho jornalístico e a justa remuneração dos profissionais envolvidos permanece como um desafio a ser enfrentado em um contexto de constante transformação digital.