A relatora do projeto, senadora Leila Barros (PDT-DF), apresentou um relatório pela rejeição da proposta, alegando que manter a distribuição apenas para os atletas profissionais era o mais adequado. A decisão final sobre o projeto ficou a cargo da CEsp, que optou por não avançar com a proposta. Agora, caso não haja recurso para votação do plenário do Senado, o projeto será arquivado definitivamente.
A justificativa por trás da proposta de Izalci Lucas era promover uma distribuição mais equitativa dos recursos provenientes das transmissões e retransmissões de jogos de futebol. Ao incluir árbitros e treinadores nesse benefício, o senador buscava valorizar esses profissionais e reconhecer a importância de todos os envolvidos no espetáculo esportivo.
No entanto, a rejeição do projeto levantou questionamentos sobre a forma como o dinheiro do direito de arena é distribuído e se as atuais regras favorecem de fato os profissionais do futebol. A decisão da CEsp foi recebida com opiniões divergentes, com alguns apoiando a manutenção da regra atual e outros defendendo a inclusão de árbitros e treinadores na distribuição dos recursos.
Diante desse cenário, a discussão sobre a distribuição do direito de arena no futebol brasileiro deve continuar, com possíveis novas propostas surgindo no futuro para garantir uma divisão mais justa e equitativa dos recursos gerados pelas transmissões esportivas. A decisão da CEsp certamente não encerra o debate sobre esse tema polêmico no mundo do esporte.