Com a participação de mais de 3 mil pessoas, entre delegados, convidados e observadores do público geral, a 4ª CNC é o espaço propício para a discussão de políticas culturais e o fortalecimento democrático. Após 11 anos desde a última edição do evento, em 2013, as propostas acolhidas pelos delegados poderão servir como bases para a elaboração do novo Plano Nacional de Cultura (PNC).
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, ressaltou a importância do diálogo com os trabalhadores e trabalhadoras do setor cultural, destacando a relação intrínseca entre cultura e democracia. Para ela, a cultura e a democracia caminham juntas e é fundamental garantir a liberdade cultural e o acesso à diversidade de pensamentos.
Além disso, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, enfatizou a relevância da conferência como um instrumento de coletividade e democracia. Ela aponta que nos últimos 11 anos houve uma lacuna na discussão coletiva das diretrizes da terceira Conferência Nacional de Cultura, em 2013, e acredita que a atual edição será determinante para a implementação de ações estruturantes na cultura brasileira.
Durante a conferência, as propostas serão debatidas em 12 grupos de trabalho e seis eixos temáticos, abordando aspectos como institucionalização, democratização do acesso à cultura, diversidade cultural, economia criativa e direitos às artes. Além dos debates, a programação ainda inclui rodas de conversas, feira de artesanato e shows gratuitos no estacionamento do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Em suma, a 4ª Conferência Nacional de Cultura se destaca como um espaço de diálogo e reflexão sobre as políticas culturais no Brasil, promovendo a participação social e a valorização da diversidade cultural do país. A união de esforços entre o Ministério da Cultura, a Organização de Estados Ibero-Americanos e o Banco do Brasil evidencia o compromisso em fortalecer o setor cultural e garantir o acesso democrático à cultura para todos os cidadãos.