A principal alteração diz respeito a casos de concussão, estabelecendo que as equipes poderão realizar uma substituição adicional em situações onde um jogador sofrer esse tipo de lesão, seguindo os protocolos necessários para esses casos. Essa medida visa a proteção e o bem-estar dos atletas durante as partidas.
Além disso, outras quatro mudanças foram acordadas durante a assembleia, abordando questões como a identificação do capitão através de uma braçadeira, as responsabilidades dos jogadores em relação ao tamanho e adequação das caneleiras, além das infrações de toque de mão na bola.
No que diz respeito aos toques de mão na bola, a regra 12 estabelece que as não deliberadas dentro da área devem ser tratadas da mesma forma que outras faltas, não resultando automaticamente em pênaltis. Já em cobranças de pênalti, a IFAB determinou que parte da bola deve tocar ou estar sobre a marca da cal, e a invasão da área por outros jogadores só será penalizada se interferir no desenrolar da jogada.
As competições que já tiverem iniciado antes do dia 1º de julho terão a opção de implementar as mudanças de forma antecipada ou adiá-las para a próxima edição, de acordo com a IFAB, garantindo a flexibilidade para as organizações.
Além das alterações nas regras, a IFAB também anunciou três testes que serão realizados em competições abaixo das principais divisões de cada país, como a restrição de aproximação dos árbitros apenas ao capitão da equipe em determinadas situações, a criação de um período para acalmar os ânimos durante confusões e uma extensão do tempo permitido para os goleiros colocarem a bola em jogo.
Uma proposta que gerou grande expectativa antes da assembleia foi a adoção do “cartão azul”, que seria aplicado em faltas antidesportivas, excluindo o jogador do campo por 10 minutos. No entanto, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, se manifestou contrário à medida, demonstrando a importância de um estudo mais aprofundado antes de implementar mudanças tão significativas.
O CEO da federação inglesa de futebol, Mark Bullingham, esclareceu que houve um mal entendido sobre a proposta do “cartão azul”, destacando que o foco principal é acertar o protocolo antes de aplicá-lo nas principais divisões do esporte.
Essas mudanças nas regras do futebol, juntamente com os testes anunciados, refletem o comprometimento da IFAB com a constante melhoria do esporte, sempre visando a segurança e o equilíbrio no desenvolvimento das partidas. A expectativa é que essas alterações tragam benefícios significativos para jogadores, árbitros e torcedores, fortalecendo a imagem do futebol como um esporte moderno e dinâmico.
