Os dados revelam que, em 2022, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo estavam classificadas como obesas, enquanto 43% dos adultos estavam com sobrepeso. A OMS ressalta que, embora as taxas de subnutrição tenham diminuído, ela ainda representa um desafio de saúde pública em muitos locais, especialmente no sudeste asiático e na África Subsariana.
A subnutrição, em todas as suas formas, incluindo atrofia, atraso no crescimento e baixo peso, vitaminas ou minerais inadequados, excesso de peso e obesidade, é responsável por metade das mortes de crianças menores de 5 anos. Por outro lado, a obesidade pode causar doenças não transmissíveis como doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer.
A OMS destaca a importância de prevenir e controlar a obesidade desde o início da vida até a idade adulta, por meio de dieta, atividade física e cuidados adequados. No entanto, a entidade ressalta que as intervenções necessárias não estão sendo implementadas de forma eficaz.
Durante a Assembleia Mundial da Saúde em 2022, os Estados-membros adotaram o Plano de Aceleração da OMS para conter a obesidade até 2030. Atualmente, 31 governos lideram o combate à epidemia de obesidade através da implementação do plano.
Entre as estratégias defendidas pela OMS para combater os altos índices de obesidade estão ações para promover práticas saudáveis desde o nascimento, regulamentos sobre a propaganda de alimentos e bebidas para crianças, políticas de alimentação e nutrição escolar, políticas fiscais para promover dietas saudáveis, campanhas de educação sobre dietas saudáveis e exercício, entre outras medidas.
É fundamental que as autoridades governamentais ao redor do mundo adotem e implementem essas estratégias de maneira efetiva para combater o grave problema da obesidade e promover a saúde da população de forma geral.