O nome de Ruan não é estranho às autoridades, pois ele é o mesmo indivíduo envolvido em um episódio no qual um motorista de aplicativo foi ameaçado com um facão no pescoço após uma corrida, em julho de 2023, na Avenida Santos Dumont. Na época, o caso viralizou nas redes sociais e três pessoas, incluindo Ruan, foram presas. Após o julgamento, o juiz Flávio Roberto Ribeiro Soares condenou os envolvidos a seis anos de prisão, decisão posteriormente revogada pelo próprio juiz, concedendo a Ruan o direito de recorrer em liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica por 90 dias.
Entretanto, de acordo com a Guarda Municipal, Ruan não estava utilizando a tornozeleira eletrônica no momento da sua nova prisão. Esse fato levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas cautelares impostas e a capacidade do sistema de monitoramento. O delegado Rafael Almeida, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, já havia alertado sobre a ligação dos criminosos com uma associação criminosa, destacando a gravidade dos atos cometidos.
O motorista de aplicativo, vítima anterior de Ruan, foi submetido a momentos de terror ao ser colocado no porta-malas do veículo durante os assaltos realizados pelos criminosos. A recorrência dos delitos atribuídos a Ruan e seus comparsas reforça a necessidade de ações mais efetivas por parte das autoridades para garantir a segurança e a tranquilidade da população de São Luís.