Além disso, o MPDFT também solicitou à Justiça o afastamento do tenente-coronel Rodrigo da Silva Abadio do comando do 6º Batalhão de Polícia Militar, bem como sua transferência para outra unidade enquanto as investigações estiverem em andamento. Vale ressaltar que o batalhão é responsável pelo patrulhamento da Esplanada dos Ministérios e região adjacente.
Segundo informações veiculadas em uma reportagem, o evento teria ocorrido na manhã de terça-feira, com a convocação dos policiais feita através de um grupo de WhatsApp na noite anterior, alertando que a presença dos agentes era obrigatória. A Polícia Militar teria disponibilizado transporte oficial, partindo da sede do 6° Batalhão às 7h15 da terça-feira.
Em resposta às acusações, a PMDF afirmou que a cerimônia tinha como objetivo homenagear os policiais em destaque e transmitir orientações ao efetivo pelo novo comandante. A igreja evangélica foi escolhida como local por oferecer um amplo espaço capaz de acomodar todo o efetivo, já que o antigo local utilizado para tais eventos estava em reforma. A corporação ressaltou que momentos ecumênicos são comuns nas formaturas da Polícia Militar do Distrito Federal.
A Promotoria de Justiça apontou possíveis crimes correlacionados a essa situação, tais como peculato, prevaricação, abuso de confiança, entre outros, além da suspeita de improbidade administrativa. Até o momento, a corporação não forneceu informações precisas sobre a convocação dos policiais, a obrigatoriedade de sua presença no culto religioso, se estavam em serviço e se o deslocamento foi realizado em transporte oficial.
Em meio a essas alegações, é fundamental aguardar e acompanhar o desenrolar das investigações para esclarecer a realidade dos fatos e as eventuais responsabilidades envolvidas no caso. A transparência e a imparcialidade no tratamento dessas questões são essenciais para a manutenção da integridade e credibilidade das instituições responsáveis pela segurança pública.