As medidas cautelares foram deferidas judicialmente com o objetivo de coletar elementos de prova que comprovem a autoria e materialidade dos crimes. O investigado está sendo acusado pela prática de crimes de produção, compartilhamento e armazenamento de cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, de acordo com os artigos 240, 241-A e 241-B da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), podendo a soma das penas chegar a 18 anos de reclusão.
Além disso, a investigação apontou a presença de uma vítima cujas imagens e vídeos foram produzidos pelo investigado quando ela tinha apenas 17 anos de idade. Durante a operação, a PF apreendeu o aparelho celular do suspeito, que passará por exame pericial para buscar mais evidências relacionadas aos crimes em questão.
As investigações continuam com o intuito de coletar mais elementos probatórios, identificar possíveis condutas criminosas correlacionadas e individualizar outras vítimas dos delitos. O nome da operação, Absconditus, faz referência ao termo “escondido” em latim, em alusão à atuação sorrateira e oculta dos indivíduos envolvidos nesse tipo de crime, que agem à margem da sociedade.
A Polícia Federal ressalta a importância de combater e punir com rigor os crimes de abuso sexual infantojuvenil, reforçando o compromisso em proteger os mais vulneráveis e garantir a aplicação da justiça. Este caso demonstra a seriedade e o empenho das autoridades em investigar e reprimir prontamente condutas criminosas dessa natureza, visando preservar a integridade e a dignidade de crianças e adolescentes.