Segundo as acusações, Aécio teria recebido valores indevidos entre 2010 e 2012, durante seu mandato como governador de Minas Gerais, para beneficiar a empreiteira no estado por meio do programa Luz para Todos. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do parlamentar argumentaram que faltavam “elementos mínimos” de provas para dar continuidade à investigação, o que levou à decisão de arquivamento.
A votação no colegiado foi de 4 votos a 1 a favor do arquivamento, com os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques apoiando a decisão. Apenas o ministro Edson Fachin foi contrário.
Após a decisão, a assessoria de Aécio Neves emitiu uma nota na qual declarou que mais um inquérito com “acusações falsas” contra o ex-governador foi arquivado. A nota destacou que tais acusações são remanescentes de um período em que o Estado Democrático de Direito no Brasil foi ameaçado por interesses pessoais, o que resultou em denúncias injustas contra lideranças políticas de diversos partidos.
A defesa de Aécio Neves reforçou que a verdade prevaleceu e que as acusações infundadas fazem parte de um contexto político conturbado no país. Com o arquivamento do inquérito, o deputado federal se vê livre de mais uma investigação que pairava sobre seu nome.