Segundo a FIJ, o massacre de jornalistas palestinos é considerado sem precedentes e extremamente horrível. A situação se tornou crítica para os jornalistas que trabalham em Gaza, onde a falta de roupas, cobertores, tendas, comida e água é uma realidade preocupante.
Além dos jornalistas palestinos, o conflito no Oriente Médio também vitimou quatro jornalistas israelenses e três jornalistas libaneses. No total, 103 profissionais de imprensa foram assassinados em quase cinco meses de guerra.
O Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) destacou que a guerra Israel-Gaza tem sido extremamente perigosa para os jornalistas, com uma quantidade alarmante de mortes nesse período. Segundo o CPJ, o exército israelense justifica esses assassinatos alegando que os jornalistas estariam envolvidos em atividades consideradas terroristas, porém nenhuma prova credível foi apresentada para sustentar essas acusações.
O Sindicato dos Jornalistas Palestinos revelou que 1,5 mil profissionais de mídia estão deslocados em Gaza, enquanto 65 estão detidos. A entidade responsabiliza Israel por ataques a veículos de imprensa e documentou a destruição de diversas instituições de comunicação na região.
No Brasil, sindicatos da categoria também se mobilizam em solidariedade aos jornalistas palestinos. Em Juiz de Fora (MG) e São Paulo (SP), atos estão programados para chamar atenção para a situação desses profissionais que estão sendo alvos deliberados das forças de Israel. A presidente da Fenaj, Samira de Castro, destacou a importância de denunciar esses atos e ressaltou a gravidade do massacre à liberdade de imprensa.