O deputado Padre João, autor do projeto, destaca que a atrazina é apontada como a principal responsável pela contaminação de águas subterrâneas e nascentes, sendo proibida na União Europeia desde 2004. Segundo ele, mesmo em doses pequenas, a substância pode causar doenças, tornando os limites de segurança recomendados ineficazes na proteção dos trabalhadores. Além disso, a fiscalização e o monitoramento do uso da atrazina são desafiadores.
No ano anterior, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável discutiu a utilização da substância, gerando debates sobre os impactos ambientais e de saúde pública decorrentes do seu uso. Agora, o projeto seguirá para análise nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Constituição e Justiça e de Cidadania, em um processo que pode ter caráter conclusivo.
A proibição do uso da atrazina é uma medida que visa proteger o meio ambiente e a saúde da população brasileira, alinhando o país com práticas mais sustentáveis e responsáveis. A discussão sobre a regulamentação dos agrotóxicos e seus impactos deve permear o debate público e político, buscando garantir a segurança alimentar e ambiental para as futuras gerações.
A reportagem sobre o tema foi realizada por Janary Júnior, com edição de Rodrigo Bittar. Este é mais um capítulo na luta por um modelo agrícola mais sustentável e consciente, que preserve os recursos naturais e a qualidade de vida de todos os cidadãos.