Durante o evento, Bolsonaro criticou as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) e fez um apelo pela anistia daqueles que foram condenados pelos eventos de 8 de janeiro, os chamando de “aliados”. O ex-presidente também está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) e pelo STF em relação ao ataque ocorrido na mesma data à sede dos Três Poderes em Brasília, que incluiu planos de abolição do estado democrático de direito e um suposto golpe de Estado.
Em seu discurso, Bolsonaro confirmou a existência de um documento que previa a decretação de estado de sítio, prisão de parlamentares e ministros do STF, além de apoiar um eventual golpe de Estado. No entanto, criticou as investigações criminais realizadas pela PF sobre o conteúdo desse documento. Cópias foram encontradas na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e no escritório do Partido Liberal (PL), ao qual o ex-presidente é filiado, além de citações nas delações do tenente-coronel Mauro Cid.
Além disso, outras investigações estão em curso, como um vídeo de uma reunião no Palácio da Alvorada em julho de 2022, na qual auxiliares diretos de Bolsonaro e militares discutiram medidas para atacar o sistema eleitoral e as eleições presidenciais de 2022. Este caso se soma às polêmicas que envolvem o ex-presidente e seus seguidores, alimentando um debate político acalorado no país.