O Gran Fury é um coletivo formado em 1988 em Nova York, que emergiu a partir da organização ativista chamada Act Up. A exposição aborda a atuação do grupo, que produziu ações e campanhas gráficas por meio de cartazes, fotografias e vídeos para mudar a percepção pública em relação ao HIV e à Aids, além de demandar ações do governo e combater o preconceito.
Na mesma data, o Masp também inaugura a mostra de vídeos da artista argentina Masi Mamani/Bartolina Xixa, que exploram questões relacionadas à identidade de gênero e resistência cultural. Bartolina Xixa é inspirada em uma heroína indígena aymara e traz elementos tradicionais da cultura indígena andina em suas performances.
Além dessas duas exposições, o museu apresentará ao longo do ano uma série de mostras e atividades relacionadas ao tema da diversidade LGBTQIA+. Com um histórico de dedicar suas exposições às histórias, o Masp tem como objetivo ampliar o debate e promover a representatividade através de suas programações. A entrada no museu é gratuita às terças-feiras e nas primeiras quintas-feiras de cada mês.
Com um calendário diversificado e engajado, o Masp se destaca como um espaço de reflexão e diálogo em torno de questões importantes da sociedade contemporânea. As mostras deste ano prometem ser um convite para pensar sobre a diversidade de formas de expressão e identidade, além de resgatar e celebrar narrativas muitas vezes marginalizadas. A programação completa pode ser conferida no site do museu.