Desigualdade étnica e cor materna influenciam desenvolvimento infantil, aponta estudo do Cidacs/Fiocruz Bahia publicado no BMC Pediatrics.

Um estudo realizado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) revelou que a etnia e a cor da gestante podem influenciar diretamente na trajetória de ganho de peso e crescimento dos filhos. De acordo com a pesquisa, existe uma maior desigualdade em relação ao desenvolvimento infantil de crianças filhas de mulheres indígenas.

O estudo, publicado no periódico BMC Pediatrics, apontou que filhos de mães indígenas apresentaram maiores taxas de baixa estatura para a idade e baixo peso para a idade. Além disso, filhos de mulheres pardas, pretas, indígenas e descendentes asiáticas também foram impactados por características de magreza em maior proporção do que crianças filhas de mulheres brancas.

Ao avaliar a incidência de padrões de baixa estatura e baixo peso entre os filhos de mulheres de diferentes grupos étnicos e raciais, os resultados mostraram que a taxa de prevalência dessas questões foi maior entre crianças nascidas de mães indígenas, seguidas por crianças de mulheres pardas, descendentes asiáticos, mães pretas e mulheres brancas.

Helena Benes, primeira autora do artigo, destacou que os índices encontrados podem ser atribuídos a diversos fatores resultantes do impacto persistente do racismo estrutural na sociedade. O racismo pode influenciar desde o acesso desigual a oportunidades de trabalho e educação até o nível de estresse enfrentado em diferentes comunidades.

No total, foram avaliadas informações de mais de 4 milhões de crianças nascidas entre 2003 e 2015, e que tiveram seu desenvolvimento acompanhado entre 2008 e 2017. Os resultados indicaram que crianças de mães indígenas e pardas apresentaram medidas menores de altura em relação às crianças de mães brancas.

A pesquisa ressaltou a importância de considerar a vulnerabilidade social das gestantes e como essa vulnerabilidade pode afetar diretamente o desenvolvimento das crianças. A equipe de pesquisa enfatizou que as trajetórias de crescimento infantil analisadas estiveram dentro dos limites de “normalidade” estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, porém, crianças nascidas de mães mais vulneráveis socialmente apresentaram características menos favoráveis.

Portanto, os resultados desse estudo reforçam a necessidade de políticas públicas e ações de saúde que visem combater o racismo estrutural e promover o desenvolvimento saudável das crianças, independentemente da etnia ou cor de suas mães.

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