O aumento de casos de doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti, responsável pela dengue, chikungunya e zika, tem sido uma preocupação constante. Em 2023, o Brasil registrou um aumento significativo nos casos de dengue, chegando a 1.601.848 ocorrências, o que representa um aumento de 15,8% em relação ao ano anterior. Além disso, houve um aumento de 5,4% no número de mortes relacionadas à doença.
Em relação à chikungunya, houve uma redução de 43% nos casos em comparação com 2022, registrando 149.901 casos em 2023. Já os casos de zika tiveram um pequeno crescimento de 1% em relação ao ano anterior. Todas essas informações são provenientes do Ministério da Saúde.
O vice-presidente da Aprag também destaca que as chuvas podem influenciar no aumento de roedores urbanos, como ratazanas, que buscam abrigo em locais alagados, incluindo residências, comércios e indústrias. Para evitar a proliferação de pragas urbanas, Bocalini ressalta a importância de seguir os 4A’s: água, alimento, abrigo e acesso, além de práticas como descarte correto de alimentos, limpeza de gavetas e monitoramento de possíveis vias de acesso das pragas.
O trabalho de empresas especializadas no controle de pragas também é destacado como uma medida eficaz para evitar a presença desses animais. Em parceria com a Aprag, o Conselho Federal de Química divulgou uma cartilha focada no controle de pragas em situações de chuvas fortes, alagamentos e enchentes. A prevenção e o controle ativo dessas pragas se tornam ainda mais essenciais diante das condições climáticas adversas previstas.