Um fator que confirma a recuperação da economia brasileira é a alta no terceiro trimestre de 2023, com um crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Além disso, houve um acúmulo de alta de 3,2% no período de janeiro a setembro. Com isso, o PIB atingiu o maior patamar da série histórica, superando em 7,2% o nível pré-pandemia.
No que diz respeito à cotação do dólar, a previsão é de que a moeda americana encerre 2024 custando R$ 4,93 e, em 2025, fique em R$ 5.
Em relação à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 3,82% para 2024 e de 3,81% para 2025. As estimativas estão próximas da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central tem utilizado como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que está atualmente em 11,25% ao ano, após cinco cortes consecutivos. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre 2024 em 9% ao ano, demonstrando um cenário de redução ao longo dos próximos anos.
A redução da taxa Selic tem impactos no mercado, influenciando o crédito, a poupança, a inflação e a atividade econômica como um todo. Com juros mais baixos, o crédito torna-se mais barato, incentivando o consumo e a produção, mas também pode dificultar o controle da inflação. No entanto, a expectativa do Copom é de que a política monetária contracionista se mantenha ativa para sustentar o processo de desinflação.