A reunião virtual contou com a participação de cerca de 180 pessoas, entre representantes de 21 países membros do G20, nove países observadores e de mais 30 organizações internacionais. Segundo Alexandre Ghisleni, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde, o encontro foi muito otimista e as propostas brasileiras foram bem recebidas, sem resistência por parte dos participantes.
Uma das propostas mais destacadas foi a criação de uma aliança para a produção regional de medicamentos, vacinas e material de diagnóstico, especialmente para as doenças que afetam populações em situação de vulnerabilidade social. Além disso, a estratégia de fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde foi um ponto importante, visando o fortalecimento da força de trabalho em saúde e a capacidade de operar o sistema de saúde em bases digitais.
A agenda do G20 para o mandato brasileiro prevê a realização de diversas reuniões, tanto presenciais quanto virtuais, com destaque para a primeira reunião presencial do Grupo de Trabalho de Saúde, que acontecerá em Brasília entre 11 e 17 de abril. A expectativa é de que as iniciativas propostas pelo Brasil avancem e tragam boas notícias para todos os envolvidos.
Em resumo, a participação do Brasil na presidência rotativa do GT de Saúde do G20 mostra um forte engajamento em promover a cooperação internacional na área da saúde, principalmente diante do desafio das pandemias e da necessidade de equidade no acesso a tecnologias e tratamentos médicos. A expectativa é de que as propostas apresentadas sejam bem-sucedidas e contribuam para o fortalecimento dos sistemas de saúde em nível mundial.