Alckmin também abordou as declarações feitas por Lula, comentando sobre a comparação feita pelo presidente entre os ataques israelenses e as mortes dos judeus na Segunda Guerra Mundial. O vice-presidente enfatizou que, em outras ocasiões, Lula condenou os ataques do Hamas contra a população civil de Israel em outubro do ano passado.
Durante uma viagem oficial à Etiópia, Lula classificou as mortes de civis em Gaza como genocídio e criticou países desenvolvidos por reduzirem ou cortarem a ajuda humanitária na região. Ele também fez uma declaração controversa ao comparar a situação na Faixa de Gaza à tentativa de extermínio dos judeus promovida por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.
A reação de Israel não tardou, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenando fortemente as declarações de Lula e afirmando que o presidente brasileiro havia “cruzado uma linha vermelha”. Críticas semelhantes foram feitas pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, que declarou Lula como “persona non grata” em seu país até que se desculpasse e se retratasse por suas palavras.
Essa tensão diplomática evidencia a complexidade e a sensibilidade do conflito na região do Oriente Médio, com diferentes atores políticos e nacionais se manifestando de maneira contundente diante de um tema tão delicado. As declarações de líderes políticos podem ter repercussões de grande impacto nas relações internacionais, e o caso envolvendo o presidente Lula e Israel certamente não passará despercebido no cenário geopolítico global. Fica a expectativa para possíveis desdobramentos e tentativas de conciliação entre as partes envolvidas.