“Queremos saber como esses cidadãos cavaram um buraco e ninguém viu. Não quero acusar, mas teoricamente parece que houve a conivência de alguém do sistema lá dentro. Como não posso acusar ninguém, sou obrigado a acreditar que a investigação que está sendo realizada pela polícia local e pela Polícia Federal nos indique o que aconteceu”, disse Lula.
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram os primeiros detentos da história brasileira a escapar de uma penitenciária federal, que são consideradas de segurança máxima. Além da unidade de Mossoró, existem outras quatro no país: em Catanduvas (SC), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).
O presidente enfatizou que “é a primeira vez que fogem pessoas nesses presídios. Isso significa que pode ter havido relaxamento e nós vamos saber de quem”. Uma operação para recapturar os dois fugitivos mobiliza cerca de 300 agentes federais. A forma como ambos escaparam está sendo investigada. Um buraco foi encontrado em uma parede e suspeita-se que eles tenham usado ferramentas destinadas a uma obra interna.
Lula também destacou a necessidade de agir rapidamente e com determinação para resolver o caso. Ele ressaltou a importância da cooperação entre as autoridades locais e a Polícia Federal para garantir que os fugitivos sejam recapturados. O presidente expressou sua confiança de que a investigação em andamento esclarecerá as circunstâncias da fuga e identificará possíveis cúmplices.
Portanto, o presidente Lula manifestou sua preocupação com o ocorrido e enfatizou a importância de uma investigação minuciosa para esclarecer o caso e garantir a segurança do sistema prisional brasileiro. A fuga dos detentos da Penitenciária Federal de Mossoró é um acontecimento inédito e levanta questões sobre a segurança e operação das penitenciárias federais.