Os nomes dos militares ou a motivação para os assassinatos não foram divulgados. O caso está sendo investigado tanto pela Polícia Civil quanto pela Corregedoria-Geral da PM. Em nota, a PM afirmou que devido à investigação em curso e ao caráter sigiloso do caso, não serão repassadas maiores informações para evitar prejudicar as apurações.
Os três policiais presos atuavam no 25º Batalhão, que atende a cidade de Navegantes. Além das prisões, a operação também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, além de um civil que foi alvo das diligências.
Mesmo com os nomes dos militares não sendo divulgados, a advogada Mariana Lixa, responsável pela defesa deles, emitiu uma nota afirmando que os policiais “foram surpreendidos com a prisão temporária” e que comprovarão sua inocência. Segundo a advogada, os militares são “excelentes policiais, com muitos anos de profissão, e não têm nenhum envolvimento com os fatos”.
Os assassinatos ocorreram na noite de 29 de dezembro de 2023, quando os criminosos desceram de um carro encapuzados, entraram no estabelecimento no bairro Machados e dispararam várias vezes contra as vítimas. As imagens registradas mostram que um dos assassinos desceu do carro com a arma apontada para o interior do estabelecimento, enquanto o outro atirou na vítima que estava do lado de fora do bar.
Um dos baleados morreu no local, enquanto o outro chegou a ser levado ao hospital, mas também não resistiu aos ferimentos. Tanto a PM quanto a Polícia Civil afirmaram que mais informações não serão divulgadas até que as investigações avancem.
A prisão dos policiais militares gerou grande repercussão na cidade de Navegantes e na comunidade policial. A população aguarda por mais esclarecimentos sobre o caso, enquanto a defesa dos militares se prepara para provar a inocência de seus clientes.