Assim que a fuga foi descoberta, as autoridades acionaram a Polícia Federal e o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitou apoio das secretarias da Segurança Pública e da Defesa Social e de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte para auxiliar na captura dos fugitivos.
O ministério informou que todas as medidas necessárias para recapturar os foragidos e esclarecer as circunstâncias da fuga já estão sendo adotadas. Além disso, o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, está se deslocando para Mossoró a fim de acompanhar de perto as investigações do caso.
Os dois fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, segundo informações preliminares confirmadas pela Agência Brasil.
O governo do Rio Grande do Norte também entrou em contato com as secretarias de Segurança Pública da Paraíba e do Ceará para reforçar a segurança na divisa dos estados.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais, responsável por coordenar o sistema penitenciário federal, afirmou que nunca houve fuga, rebelião ou entrada de materiais ilícitos nas unidades penitenciárias federais. Segundo o órgão, as penitenciárias são consideradas referências de disciplina e procedimento.
Além da Penitenciária Federal de Mossoró, existem outras quatro penitenciárias federais em funcionamento no Brasil, todas elas classificadas como presídios de segurança máxima. Cada unidade conta com um sistema avançado de vigilância, incluindo captação de som ambiente e monitoramento de vídeo em tempo real. Tais informações são replicadas para a sede da Secretaria Nacional de Políticas Penais, em Brasília.
A fuga dos detentos da Penitenciária Federal de Mossoró representa um desafio para as autoridades de segurança pública, que agora buscam recapturar os fugitivos e reforçar a segurança na região. A população local espera que os responsáveis sejam encontrados e que a segurança na área seja restabelecida.