Segundo Sanderson e outros seis parlamentares que apoiam o projeto, atualmente as tecnologias já permitem a instalação de modernos sistemas de bloqueio de sinais de telefonia celular em diversas áreas do país, a custos razoáveis. Eles afirmam que é cada vez mais comum que, do interior dos presídios, detentos comandem facções criminosas ou comentam crimes de estelionato utilizando telefones celulares.
Caso o projeto de lei seja aprovado, as operadoras de telefonia terão um prazo de 90 dias, a partir da publicação da nova norma, para instalarem os bloqueadores nos presídios. O texto está em análise na Câmara dos Deputados e seguirá o rito de tramitação, sendo analisado pelas comissões de Comunicação; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta visa diminuir a influência e o poder de detentos que utilizam celulares para cometer crimes e comandar facções criminosas de dentro dos presídios. Além disso, a instalação dos bloqueadores de celular pode contribuir para a segurança pública, evitando a comunicação e articulação de crimes a partir do sistema prisional.
Diante do contexto apresentado, a proposta desperta a atenção para a importância da implementação de medidas que visam a segurança da sociedade e o combate ao crime organizado. A expectativa é de que o projeto seja amplamente debatido e avaliado nas comissões competentes, a fim de proporcionar a redução da criminalidade e garantir a integridade e segurança da população.