O desfile começou com a Mocidade Independente de Padre Miguel, que apresentou o enredo “Pede caju que dou… Pé de caju que dá!”, celebrando a importância do caju na cultura nacional. A Portela trouxe o enredo “Um defeito de cor”, baseado no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves, que narra a história de uma mulher escravizada em busca de seu filho perdido. Em seguida, foi a vez da Unidos de Vila Isabel com o enredo “Gbalá – viagem ao Templo da Criação”, que reeditou uma narrativa yorubá trazida pela escola em 1993, com uma leitura atual sobre a responsabilidade humana com o planeta.
A noite também contou com a apresentação da Paraíso do Tuiuti, que trouxe o enredo “Glória ao almirante negro”, sobre a trajetória revolucionária de João Cândido Felisberto, líder da revolta da Chibata em 1910. Por fim, a Unidos do Viradouro encerrou a noite com o enredo “Arroboboi, Dangbé!”, que contou o mito de uma serpente vodum que se tornou uma divindade após uma batalha épica entre reinos da antiga região da Costa da Mina, na África.
Em meio às cores, danças e alegorias apresentadas pelas escolas de samba, o público presente no Sambódromo pôde se emocionar com as homenagens feitas às figuras importantes da cultura afro-brasileira, assim como se encantar com toda a grandiosidade e beleza dos desfiles. JSGlobalmente, o segundo dia de desfiles do Grupo Especial foi marcado não apenas pela competição entre as escolas, mas também pelo resgate e celebração da cultura e da história do povo brasileiro.