A mancha de óleo continua a se espalhar e já atingiu águas internacionais, causando impactos nas praias consideradas pontos turísticos e preparadas para receber visitantes durante o carnaval. O primeiro-ministro Keith Rowley classificou o desastre como nível 2 (intermediário) e não descartou a possibilidade de elevá-lo para nível 3 (avançado) caso as autoridades locais não consigam controlar o vazamento.
Em uma entrevista coletiva, Rowley admitiu que o país pode buscar ajuda internacional, especialmente para esvaziar a embarcação que ainda está vazando óleo dos tanques de combustível. As autoridades suspeitam que o Gulfstream carregava madeira e areia, levantando preocupações sobre a potencial contaminação de peixes e do suprimento de comida para a região.
Diante da situação, moradores foram convocados por redes sociais para limpar as praias afetadas, e o número de voluntários aumentou para cerca de mil após o governo reforçar a convocação. Além disso, o Escritório Regional das Nações Unidas em Trinidad e Tobago manifestou disponibilidade para fornecer apoio às autoridades locais, mobilizando recursos de programas regionais para prestar assistência aos esforços de limpeza.
O governo brasileiro também se pronunciou, informando que está em contato com autoridades de Trinidad e Tobago para avaliar possíveis formas de assistência para conter os danos causados pelo vazamento. Enquanto isso, o país caribenho enfrenta um desafio ambiental significativo, exigindo medidas urgentes para mitigar os impactos do derramamento de óleo em suas praias e ecossistemas marinhos.