Inicialmente, Costa Neto seria alvo apenas de mandados de busca e apreensão, no entanto, durante as ações, foi flagrado portando ilegalmente uma arma, o que resultou em sua prisão. A Agência Brasil tentou entrar em contato com o escritório de advocacia responsável por sua defesa, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
A Operação Tempus Veritatis cumpre um total de 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares, incluindo a proibição de manter contato com outros investigados, a proibição de sair do país com entrega dos passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
Além de Valdemar Costa Neto, o ex-presidente Jair Bolsonaro também é alvo da operação. Outros investigados incluem o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto, e o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
A prisão de Costa Neto por porte ilegal de arma durante as ações da Operação Tempus Veritatis é mais um capítulo na investigação que envolve figuras proeminentes da política e das Forças Armadas. A operação revela uma série de medidas cautelares impostas aos investigados, sinalizando a gravidade das acusações e a profundidade das investigações em curso.
A história continua a se desdobrar conforme mais informações vêm à tona. O desfecho dessa operação certamente terá repercussões significativas no cenário político do país.