Essa é uma profissão relativamente nova no Brasil, mas que já figura em duas listas de carreiras em alta neste ano, divulgadas pelo LinkedIn e pela recrutadora Robert Half. A faixa salarial é bastante variada, indo de R$ 2 mil a R$ 10 mil, dependendo do nível de formação do profissional e dos valores das comissões. Algumas empresas chegam até a oferecer um salário fixo, além de um valor extra por hectare pulverizado.
As principais áreas de atuação do piloto de drone incluem a pilotagem e configuração de drones pulverizadores, que são responsáveis pela aplicação de agrotóxicos, defensivos biológicos, sementes e adubos. Além disso, também é comum a condução de drones de mapeamento para o planejamento de colheita, previsão de rendimento, detecção de pragas e doenças nas lavouras.
Para atuar na pulverização, o piloto deve ser aprovado no Curso de Aplicação Aeroagrícola Remota (CAAR) em uma escola credenciada pelo Ministério da Agricultura. Durante o curso, são ensinados os procedimentos de configuração de drones e o manejo adequado de agrotóxicos, garantindo a segurança e eficiência necessárias para essa atividade.
Com um mercado em crescimento e a valorização cada vez maior da tecnologia na agricultura, a profissão de piloto agrícola tende a se firmar como uma das carreiras do futuro, oferecendo oportunidades tanto para profissionais experientes quanto para jovens em busca de uma carreira promissora e inovadora.